Síndrome de Aase


A síndrome de Aase é uma doença hereditária rara, caracterizada pela presença de anemia hipoplásica e do esqueleto. Aparece mais frequentemente em mulheres, os sintomas da doença podem ser detectados em recém-nascidos, ou na primeira infância. A etiologia (estudo das causas da doença), foi descrita pela primeira vez em 1969 por Jon M. Aase e David W. Smith. 
Clinicamente caracterizada pela presença de polegares com três falanges, acompanhada por sintomas de pele, mucosas pálidas por anemia hipoplásica (diminuição de células vermelhas do sangue, que afetam e produzem falhas em todos os elementos figurados do sangue, determinam como resultado a medula óssea não pode gerar novas células), devido à hipoplasia (desenvolvimento incompleto ou com defeito) da medula óssea e, em casos muito graves de anemia, letargia (anormal e sono profundo), irritabilidade e falha (falha funcional) do coração. Foi acompanhada (líquido no cérebro) hidrocefalia, contraturas articulares, o fechamento tardio das fontanelas, orelhas malformadas e palato (fechamento incompleto do palato duro), escoliose (curvatura anormal da coluna oblíqua), luxação (deslocamento uma má posição conjunta) do quadril, dos pés, testa, blefarofimose (fissura palpebral pequena), ampla ponte nasal, dermatoglifia (padrões formados pelas cordilheiras e sulcos das mãos e pés) ligeiramente marcado, Dandy Walker anomalia (acúmulo de hidrocefalia, o fluido no cérebro por atresia, leva a oclusão da abertura natural, resultante em buracos congênitos anômalos Magendi e Luschka), micrognatia (mandíbula anormalmente pequena) e ptose palpebral (pálpebras caídas). 
Menor frequência pode ser acompanhada por defeito do septo (comunicação anormal entre os ventrículos do coração), neuroblastoma (tumor maligno das células nervosas embrionárias), estrabismo (olhos cruzados de um de sua direção normal, de modo que os eixos visuais não podem ser dirigidos ao mesmo tempo retardo de crescimento no mesmo ponto), surdez, centro de ossificação do esterno e apenas moderada. Diagnóstico é suspeita clínica, confirmada por biópsia (cirurgia que envolve a remoção do órgão fragmento de vida individual ou tumor, a fim de apresentar para exame microscópico) com medula óssea de células vermelhas hipoplasia caracterizado por déficit de precursores de eritrócitos com um motivo mielócitos / eritrócitos baixo. 
O diagnóstico é obtido por meio de:
Biópsia da medula óssea (mielograma);
Ecocardiograma pode detectar anormalidades cardíacas, defeitos do septo ventricular (coração parede que separa o ventrículo esquerdo do direito) e,
Estudo radiológico identifica alterações esqueléticas. 
Hemograma, que identifica a presença de anemia e uma redução na contagem de glóbulos brancos;
Não existe um tratamento específico para a doença, o objetivo do tratamento é controlar a anemia hipoplásica, que são em muitas vezes utilizados esteroides e transfusões repetidas. 
Para o tratamento desta patologia, costuma-se realizar diversas transfusões sanguíneas no primeiro ano de vida para tratar a anemia. A prednisona pode ser utilizada, porém não é recomendada durante a infância, pois apresenta efeitos colaterais sobre o crescimento e o desenvolvimento do cérebro. Também existe a opção de um transplante de medula, caso as outras opções de tratamento não levem a resultados satisfatórios.
Quelantes de ferro deve ser usado para evitar a hemossiderose (depósito de um pigmento amarelo contendo ferro nos tecidos), secundária a múltiplas transfusões. 
Complicações são os resultantes de anemia, principalmente esplenomegalia (baço anormalmente grande), causada por hemossiderose (transfusões repetidas e efeitos colaterais dos esteroides), como retardo de crescimento, osteoporose (desmineralização esquelética generalizada), edema (acúmulo de líquido em excesso no seroalbuminoso tecido celular), hipertensão, diabetes, úlcera gástrica, catarata e glaucoma. 
Em casos refratários deve ser considerada a possibilidade de transplante de medula óssea. Alguns autores consideram a síndrome de Aase, herdada como traço genético autossômico dominante.
A base genética dessa patologia não é conhecida até o momento. A anemia da síndrome resulta de um desenvolvimento retardado da medula óssea, local onde as células sanguíneas são produzidas.

Referências:
Instituto de Pesquisa de Doenças Raras: http://iier.isciii.es/

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