Basicamente,
AN pode ser dividida nas formas maligna e benigna. A forma maligna representa
um marcador de neoplasias abdominais, particularmente o adenocarcinoma
gástrico. As formas benignas são divididas em idiopática, hereditária, induzida
por drogas e as causadas por doenças endócrinas.
As
endocrinopatias são as principais causas de AN, sendo a obesidade o distúrbio
mais comum, freqüentemente associado ao hiperinsulinismo, ao diabetes
mellitus e à resistência à insulina. Outros distúrbios endócrinos
associados à AN são descritos: doença de Cushing, ovários policísticos,
tireoideopatias, hirsutismo, doença de Addison, acromegalia, entre outros,
alguns dos quais cursam com resistência à insulina.
A
prevalência de AN em populações não selecionadas varia de sete a 74%, de acordo
com idade, raça, freqüência do tipo e do grau de obesidade e da concomitância com
endocrinopatia. Em 34 indivíduos obesos de ambos os sexos, numa população
predominantemente de negros (59%), Hud e col. descreveram prevalência de
AN em 74% dos pacientes.
Considerando
a alta prevalência de AN em obesos, o objetivo deste artigo foi avaliar a
freqüência de complicações metabólicas nesta doença e sua relação com a raça em
mulheres obesas, com e sem AN uma população miscigenada.
A
detecção e algumas dicas de saúde ganharam importância nos últimos
anos, embora acanthosis nigricans seja um problema que só causa transtornos
para a estética do paciente, sua origem está relacionada a distúrbios internos
responsáveis por doenças do aparelho circulatório, que em estágios avançados,
pode causar o entupimento ou ruptura das artérias, resultando em ataques do
coração e cérebro.
Embora
Acantose nigricans seja um problema provocado por problemas de constrangimentos
cosméticos, sua origem está associada também a distúrbios internos ou a doenças
cardiovasculares responsáveis por cânceres internos.
An. Bras. Dermatol. vol.77 no.5 Rio de
Janeiro Sept./Oct. 2002
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